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Semear e colher

Semear e colher se faz lei, é preciso estar atento à mesma para que não haja surpresa no ato da colheita.

O cuidado não deve se cingir exclusivamente as nossas ações, mas aos nossos pensamentos, sentimentos e emoções, e estes aspectos geralmente não são considerados, o que é de penalizar, acredito que por falta de reflexão.

Sendo todas estas formas de manifestações de energia, o resultado serão as cargas vibratórias, que poderão ser positivas, proporcionando a quem as recebe bem estar, paz, tranqüilidade, ou negativas, que carreiam mal estar, fragilização, e toda uma gama de perturbações que dificultam o momento de quem as recebe.

Esquecem que tudo que produzimos, criamos, volta para nós na lei do retorno.

Semeia o bom bem e ele cumprirá o ensinamento do Cristo “é dando que se recebe”, e isso ocorre em relação à dádiva positiva ou negativa.

Negamos muitas vezes nossa participação na experiência de nossos irmãos, sem nos apercebermos o quanto coadjuvamos para sua situação penosa e difícil, graças ao nosso ajuizamento pouco ou nada fraterno, solidário, falta de compaixão; reforçamos suas inquietudes, ampliamos suas frustrações, comentando seus atos falhos de coragem, fé e determinação; não compactuamos com sua forma de enfrentar suas dificuldades e deixamos de ser compassivos; negamos o direito de sentir-se carente e punimos com nossa desconsideração seu ato sofrido de viver e conviver com a ansiedade e a angústia, o medo, não podendo reagir como seria o ideal.

O sofrimento vai dominando, a luta se intensificando, e nós que poderíamos auxiliar enviando-lhe forças, energias positivas através de um ato amoroso, nos fazemos juízes e julgamos sua fragilidade esquecendo a lei “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.

Quanto a aprender com esta sentença sábia, que é do conhecimento de todos nós, que pensamos renovar, mas não realizamos no nosso exercício de vida, por nos julgarmos melhor do que aquele que fragilizado se faz, por sua falta de fé nos seus poderes pela sua filiação divina.

Este alerta já seria desnecessário se si fizessem comedidos nos seus atos de pensar, sentir, agir em relação aos irmãos de caminho, sejam familiares ou não.

Exortamos a todos que tenham cuidado ao avaliarem as experiências dos outros, para que no amanhã não tenham que colher o que semearam, e venham a se surpreender com a experiência que lhes caberá para o resgate, o mal que ocasionaram quando semearam vibrações negativas em vez de ter semeado amor, compaixão, realizando a solidariedade e a fraternidade como prega o Cristo, o Mestre do Amor e do Perdão.

Conscientizem-se, reflitam e disciplinem-se no pensar, sentir e ser, se quiserem reconhecer que renovaram, cresceram e aperfeiçoaram, para que possam acompanhar o princípio da Evolução, exigência da Nova Era.

Messias

Recebida pela Nydia, em Imbé, em 22.01.2002

Revisão: Clóvis