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Aprendendo a aceitar

Lamentavelmente não estás recebendo da vida o que gostarias, aceita;

Se aquilo que consideras indispensável para “ser feliz” não estás obtendo, aceita;

Se o amigo que consideravas como um irmão se ausentou sem nada dizer, aceita;

Se o filho tão amado te foi subtraído ao convívio de modo trágico, aceita;

Se o reconhecimento por teu trabalho e dedicação não chegaram como ansiavas, aceita;

Se o caminho muitas vezes te parece confuso e te vês obrigado a pedir ajuda, aceita;

Se quando bateste à porta de alguém ela não te foi aberta, aceita;

Vai aceitando, aceitando, aceitando, tudo que te ocorre confiando sempre que é para o teu bem, que podes ter ideia do que te deixará alegre, mas por trás de algo doce, pode vir o sabor amargo do desencanto; assim como a rosa possui espinhos protetores, também teu existir está protegido pelos delicados, suaves e macios espinhos do amor do Mestre que impede que teu perfume, tua cor, teu brilho atraia o que pode te prejudicar, o que pode te fazer cativo do que não almejas como energias tóxicas que dissimuladas por falsas cores podem te sufocar, perturbar, fazendo com que teu invólucro físico padeça de dores torturantes que te enfraquecem a mente e a alma, levando-te ao desespero.

Mesmo as perdas significativas são para teu bem, pois os afetos que retornam ao Plano Espiritual são porque já fizeram o que precisavam, já aprenderam e ensinaram o que lhes cabia, portanto estás recebendo o aprendizado da renúncia fraterna, da confiança absoluta nos desígnios do Mestre, mesmo que seja através de um sofrimento dilacerante. Aceita, sem revolta, é para o teu bem.

Assim como é para teu crescimento tudo que tens e deixas de receber, o que anseias e te é negado, o que lutas para obter e no momento do sucesso, um tropeço te faz perder tudo que havias investido em entusiasmo, tempo, dedicação.

Aceita o imponderável, o contraditório, o inexplicável, pois acima de teus conhecimentos, de tuas experiências está o saber supremo de Nosso Pai Maior e seu infinito amor por todos seus filhos em aprendizado neste plano existencial.

Não é nos momentos de alegria e descontração, de descanso e mentes vazias que o Pai identifica e testa a fé de seus filhos, mas sim no momento da lágrima, da angústia, do doloroso enfrentamento de seus limites, seus medos, suas fragilidades.

Assim, caminhante deste Planeta de expiação e trabalho aceita tudo que te acontece com resignação, respeito pela vontade Dele e confiança absoluta em seu inegável amor por todos os que se dispuseram a evoluir e, assim fazendo, auxiliar outros que também tropecem em si mesmos.

Aceita nossas vibrantes energias de fé, amor e generosidade e muita luz em teu andar.

 

Álvaro

Recebida pela Magali em 07.08.2010

Revisão: Clovis